A peruca sempre esteve presente na história e já foi considerada o orgulho do homem. Ela era sinal de status e prestígio. Para um cavalheiro, aparecer em público sem a sua peruca alta e pomposa era considerado até ofensivo. Formas e estilos variaram através dos séculos, mas a sua principal finalidade era indicar as diferenças sociais.

 

Você já deve ter assistido a filmes que se passavam no Egito Antigo e traziam a figura da rainha Cleópatra, com sua peruca negra e franja bem aparada sob as sobrancelhas. Foi naquela época que a peruca surgiu, com a função de proteção contra o sol, o frio, por questões higiênicas (leia-se disfarce para as cabeças raspadas devido a epidemias de piolhos) e o principal: para determinar a classe social. Cabelos longos eram exclusividades das posições superiores, como faraós e guerreiros. Isto ajudava a diferenciá-los dos sacerdotes, que usavam as cabeças raspadas.

 

Dando um grande salto na história e passando de antes de Cristo para o auge das perucas, chegamos à monarquia. Graças às figuras reais dos séculos XVI e XVII, a profissão de peruqueiro ganhou uma reputação única.

 

Como os fios naturais eram raros e bem caros, muitas perucas eram feitas com crina de cavalo e de bode. Foi o Rei Sol que realmente lançou a ‘moda’ das perucas altas e bem elaboradas que perdurou por quase 150 anos nas cortes europeias. Elas custavam fortunas e por isso viraram marca de ostentação e nobreza, já que a corte copiava o rei.

 

Saiba mais curiosidades sobre a história da peruca desde a antiguidade até os dias atuais conferindo na linha do tempo: